O que é a inseminação artificial?
Nos dias que decorrem, ouve-se muito falar na nossa sociedade através dos meios de comunicação e não só da 'inseminação artificial'. Infelizmente o número de casos de casais inférteis tende a aumentar, por inúmeras razões, e recorrem cada vez mais a tratamentos que o possibilitem.
A inseminação artificial é uma técnica, de reprodução medicamente assistida, simples que consiste na deposição artificial do esperma no aparelho reprodutor feminino, sendo mais frequente realizá-lo no interior da cavidade uterina. Desta forma, tenciona-se diminuir a distância que separa o óvulo e o espermatozóide, e facilitar o encontro dos dois. Para que a inseminação artificial seja bem sucedida, é imprescindível que pelo menos uma das trompas de Falópio se encontre permeável.
A inseminação intrauterina ou inseminação artificial, utiliza-se em casos em que os espermatozóides não conseguem atingir as trompas. Consiste em transferir, para a cavidade uterina, os espermatozóides previamente recolhidos e tratados com após a selecção dos espermatozóides morfologicamente mais normais e móveis.
Para iniciar um pouco este tema, aqui fica um video sobre a 'inseminação artificial' bastante esclarecedor. Ao longo deste separador irei aprofundar um pouco mais este tratamento, nomeadamente o seu processo, os seus riscos, etc.
Publicado por Sofia Santos
Fontes: http://ivi.pt/tratamientos/inseminacao-artificial_124.aspx
http://pt.wikipedia.org/wiki/Insemina%C3%A7%C3%A3o_artificial
Sexta-feira, Outubro 18
A inseminação intrauterina pode efectuar se com esperma do casal ou, em caso de infertilidade masculina, com espermatozóides de um dador. Os critérios de selecção são rigorosos, baseados em diversos exames relativos ao estado de saúde e à qualidade dos espermatozóides.
Fontes: http://ivi.pt/tratamientos/inseminacao-artificial_124.aspx
http://pt.wikipedia.org/wiki/Insemina%C3%A7%C3%A3o_artificial
Sexta-feira, Outubro 18
Existem dois tipos de inseminação artificial:
- Inseminação Intrauterina: é adequada para mulheres que possuam o muco cervical hostil ou em pouca quantidade (assim sendo não necessita da presença de muco cervical) ou ainda para casais que desconheçam a origem da sua infertilidade. Os espermatozóides, previamente capacitados em laboratório, são colocados directamente na cavidade uterina após a ovulação, que pode ser natural ou induzida por hormonas.
- Inseminação Intracervical: é recomendada a mulheres em que a ovulação não ocorra regularmente e necessitam de usar medicamentos para a infertilidade. Consiste na introdução dos espermatozóides directamente no cérvix. A mulher é acompanhada durante o ciclo com ecografias e utiliza hormonas para o desenvolvimento dos folículos e do endométrio. O muco cervical não deve ser hostil para o movimento dos espermatozóides.
A inseminação intrauterina pode efectuar se com esperma do casal ou, em caso de infertilidade masculina, com espermatozóides de um dador. Os critérios de selecção são rigorosos, baseados em diversos exames relativos ao estado de saúde e à qualidade dos espermatozóides.
O tratamento por inseminação artificial consiste em três fases:
1. Estimulação do ovário com hormonas e indução da ovulação: Embora a inseminação possa ser realizada aproveitando um ciclo natural (sem estimulação dos ovários), a estimulação dos ovários com hormonas comporta o desenvolvimento de diversos folículos, que depois da indução farmacológica da ovulação, permite dispor de mais de um óvulo para que este possa ser fecundado de forma natural, aumentando por conseguinte a possibilidade de gravidez múltipla, que pode ser gemelar, e que se situa em cerca dos 15%.
2. A preparação do esperma consiste na selecção e na concentração dos espermatozóides móveis: A sua baixa mobilidade é um dos factores que podem afectar negativamente a realização de uma gravidez. Para o efeito, são processadas amostras através de técnicas de capacitação ou de preparação seminal. Com estas técnicas de lavagem e de capacitação, eliminam-se o ejaculado dos restos celulares ou de espermatozóides mortos, imóveis ou lentos.
3. Não é necessário aplicar nenhum tipo de anestesia nem é causado nenhum incómodo: A inseminação pode ser realizada após a indução da ovulação. Terá que fornecer ao laboratório uma amostra seminal. Uma vez preparada a amostra, a mesma é depositadal no interior do útero. Depois do esperma depositado, a mulher deve permanecer alguns minutos em repouso.
Netgrafia:
http://www.slideshare.net/tiafer96/reproduo-medicamente-assistida
http://ivi.pt/tratamientos/inseminacao-artificial_124.aspx
http://www.slideshare.net/bioterra/tcnicas-de-reproduo-medicamente-assistidas-final
Publicado por Sofia Santos
Sábado, Outubro 19
Quem poderá optar pela inseminação artificial?
São muitos os casos que levam casais a optar pela inseminação artificial como:
1. Estimulação do ovário com hormonas e indução da ovulação: Embora a inseminação possa ser realizada aproveitando um ciclo natural (sem estimulação dos ovários), a estimulação dos ovários com hormonas comporta o desenvolvimento de diversos folículos, que depois da indução farmacológica da ovulação, permite dispor de mais de um óvulo para que este possa ser fecundado de forma natural, aumentando por conseguinte a possibilidade de gravidez múltipla, que pode ser gemelar, e que se situa em cerca dos 15%.
2. A preparação do esperma consiste na selecção e na concentração dos espermatozóides móveis: A sua baixa mobilidade é um dos factores que podem afectar negativamente a realização de uma gravidez. Para o efeito, são processadas amostras através de técnicas de capacitação ou de preparação seminal. Com estas técnicas de lavagem e de capacitação, eliminam-se o ejaculado dos restos celulares ou de espermatozóides mortos, imóveis ou lentos.
3. Não é necessário aplicar nenhum tipo de anestesia nem é causado nenhum incómodo: A inseminação pode ser realizada após a indução da ovulação. Terá que fornecer ao laboratório uma amostra seminal. Uma vez preparada a amostra, a mesma é depositadal no interior do útero. Depois do esperma depositado, a mulher deve permanecer alguns minutos em repouso.
Netgrafia:
http://www.slideshare.net/tiafer96/reproduo-medicamente-assistida
http://ivi.pt/tratamientos/inseminacao-artificial_124.aspx
http://www.slideshare.net/bioterra/tcnicas-de-reproduo-medicamente-assistidas-final
Publicado por Sofia Santos
Sábado, Outubro 19
Quem poderá optar pela inseminação artificial?
São muitos os casos que levam casais a optar pela inseminação artificial como:
- Casais em que não se identifique uma causa clara para a infertilidade;
- Casais em que a mulher não ovule normalmente ou correctamente e apresente problemas no muco cervical que o transformem num meio hostil para os espermatozóides;
- Casais em que o homem apresente leves defeitos no esperma, a concentração ou a mobilidade não é a adequada ou a correcta (oligospermia: número muito baixo de espermatozóides no esperma, azoospermia: Ausência de espermatozóides no esperma). Apesar de ser menos frequente, o homem padeça de uma anomalia genital, que dificulte a ejaculação;
- Endometriose leve - alterações das características do colo uterino, que não permitem a progressão natural dos espermatozóides para a cavidade uterina;
- Casais portadores de HIV eliminando assim o risco de contagiar o parceiro mas nunca elimina o risco de transmissão para o feto.
O que se pretende num tratamento de inseminação artificial?
Num tratamento de inseminação artificial pretende-se fundamentalmente:
- Assegurar a ovulação: Apesar de a inseminação poder ser contemplada com o ciclo natural, a eficácia da inseminação aumenta quando utilizamos gonadotrofinas exógenas, que induzem o desenvolvimento folicular múltiplo. Este desenvolvimento é controlado mediante ecografias transvaginais e determinações de estradiol no sangue, até se determinar o momento adequado para desencadear a ovulação (fornecendo a hormona hCG). As inseminações são realizadas a partir do dia seguinte ao da aplicação da HCG.
- Melhorar e aumentar o potencial dos espermatozóides: Para obter uma melhor qualidade espermática, são utilizadas diferentes técnicas de lavagem, que eliminam o plasma espermático do ejaculado, os restos celulares, os espermatozóides mortos, imóveis ou lentos. Finalmente consegue-se concentrar num pequeno volume a população de espermatozóides com maior mobilidade e maior capacidade de fecundação. As duas técnicas mais utilizadas para este procedimento são o swim up (os espermatozóides mais rápidos sobem num meio fluido) ou os graus de densidade (os espermatozóides mais rápidos poderão vencer os diferentes graus de densidade, com a sua retenção de plasma e de restos celulares).
Netgrafia:
Publicado por Sofia Santos
Segunda-feira, Outubro 21
Banco de esperma
Segunda-feira, Outubro 21
Banco de esperma
A doação de esperma é um acto voluntário, solidário e altruísta, no qual um homem saudável e com uma excelente qualidade de esperma realiza uma doação das suas células reprodutivas. Esta doação tem como objectivo a utilização dessas mesma células por parte de um centro de reprodução autorizado, com o intuito de ajudar mulheres que não consigam engravidar e assim ajudar casais com problemas de infertilidade.
A gestão, o controlo e a supervisão deste acto são realizados em clínicas de reprodução, que incluem o Banco de esperma entre os serviços que disponibilizam.
A utilização de esperma de um doador é necessária em diversas situações tais como:
- Casais heterossexuais com ausência de espermatozóides, poucos ou anormais.
- Quando o pai pode transmitir distúrbios genéticos ou doenças contagiosas.
- Falhas repetidas nos tratamentos de reprodução assistida ao utilizar o esperma do próprio casal.
Os doadores de esperma são voluntários saudáveis, maiores de idade, que passam por diversos controlos de aceitação, já que têm que demonstrar um perfeito estado de saúde e de qualidade espermática.
Deixo aqui alguns links interessantes de jornais com algumas notícias do primeiro banco de esperma:
Netgrafia:
Publicado por Sofia Santos
Quarta-feira, Outubro 23
Doação de óvulos
A doação de óvulos possibilita o milagre da vida em mulheres que de outra forma não poderiam ter filhos.
A doadora entrega os seus óvulos, que se unirão aos espermatozóides, e os embriões resultantes dessa união serão transferidos para a receptora, que verá assim cumprido o seu desejo, graças à ajuda anónima e desinteressada de outra mulher
Diversas mulheres poderão recorrer à doação de óvulos tais como:
Diversas mulheres poderão recorrer à doação de óvulos tais como:
- Mulheres com distúrbios dos ovários: sem menstruações espontâneas causadas por menopausa, com falhas precoces dos ovários ou que tenham sido submetidas a cirurgia aos ovários. Considera-se falha dos ovários primária, quando a menstruação não se chega a produzir na puberdade. E falha dos ovários prematura, quando a ausência da função dos ovários se produz antes dos 40 anos, com menstruações que começam por ser irregulares, até ao seu desaparecimento.
- Mulheres cuja função dos ovários não lhes permite utilizar os seus próprios óvulos: ou pela má qualidade dos mesmos ou por doenças hereditárias transmissíveis à descendência, que não possam ser detectadas através das técnicas de Diagnóstico Genético Pré-Implantação. É portanto conveniente realizar um aconselhamento pré-concepcional para esclarecer as possibilidades de transmissão à descendência de doenças autossómicas, cromossómicas, ou àquelas ligadas ao sexo, como é o caso da hemofilia.
- Mulheres que possuam ovários inacessíveis para a obtenção de óvulos: que tenham sofrido abortos de repetição ou mulheres com mais de 40 anos que possuam probabilidades de gestação muito reduzidas, ou com elevado risco de Síndroma de Down…
As mulheres que desejem contribuir como receptores de óvulos devem possuir:
- Historial médico e ginecológico prévio.
- Relatório de tratamentos prévios noutros centros.
- Sorologias actualizadas de hepatite B e C, sífilis e Sida de ambos.
- Grupos sanguíneos e RH de ambos os cônjuges.
Deixo aqui uma notícia sobre como é feita a doação de óvulos e de esperma:
Netgrafia:
Publicado por Sofia Santos
Sexta-feira, Outubro 25
Crionconservação
Os processos de congelação de células permite a conservação de células por tempo prolongado, mantendo as propriedades destas depois de congeladas.
Actualmente, é possível recorrer a crioconservação de gâmetas e a crioconservação de embriões.
Crioconservação de gâmetas masculinos (espermatozóides):
Os espermatozóides podem ser crioconservados, permitindo organizar bancos de esperma nos hospitais e clínicas para posterior utilização. A técnica de crioconservação implica diversas etapas. Primeiramente adiciona-se um crioprotetor e, em seguida, os espermatozóides são imersos e guardados em criotubos a -196ºC, em azoto líquido. Cada tubo contêm a quantidade de espermatozóides necessária para uma inseminação. A crioconservação de espermatozóides é também efectuada caso ocorram problemas graves de saúde, como intervenções cirúrgicas, quimioterapia e radioterapia, que podem afectar a produção de espermatozóides.
Crioconservação de gâmetas masculinos (oócitos):
A criopreservação de oócitos humanos ainda é uma metodologia em desenvolvimento, apesar de algumas gestações pós-descongelamento terem sido descritas em meados da década de 80.
Desde que as técnicas para a criopreservação de oócitos foram, e ainda estão a ser, descritas, os cientistas estão a investir cada vez mais nessa tecnologia. Abriram-se a partir de então possibilidades para a formação de um banco de oócitos. Esses oócitos poderão ser armazenados e usados no futuro, especialmente para mulheres que não possuem ovários ou que apresentaram menopausa precoce. Esta tecnologia também oferece uma oportunidade a pacientes que serão submetidas a tratamento de cancro, aumentando assim a eficácia de tratamentos de reprodução medicamente assistida.
Pacientes que serão submetidas a tratamentos de FIV ou ICSI que obtiverem um grande número de oócitos poderão congelar os excedentes e utilizá-los numa outra tentativa ou ainda doá-los a um banco de oócitos.
Crioconservação de embriões:
Esta técnica é utilizada quando há produção de mais embriões do que o necessário para a transferencia. Apenas aqueles de boa qualidade têm mais hipóteses de sobrevivência.
Os embriões excedentes são colocados numa solução com uma substância chamada crioprotetor, que evita a danificação de embriões pelo frio excessivo; são então colados em botijas de nitrogénio líquido, podendo permanecer por tempo indeterminado.
Netgrafia:
http://www.slideshare.net/bioterra/infertilidade-8895342
http://biologia-ap.no.comunidades.net/index.php?pagina=1113812620
http://missjohn260.blogspot.pt/2007/12/crioconservao-de-gametas-e-de-embries.html
http://biologia-ap.no.comunidades.net/index.php?pagina=1113812620
http://missjohn260.blogspot.pt/2007/12/crioconservao-de-gametas-e-de-embries.html
Publicado por Sofia Santos
Segunda-feira, Outubro 28
Duração do tratamento
O período entre o início do tratamento e a confirmação ou não da gravidez dura cerca de um mês. A mulher começa a medicação no início do ciclo menstrual por cerca de 15 dias e a inseminação é realizada após a libertação dos óvulos, que normalmente coincide com o período fértil da mulher. Após 12 dias é feito o teste de gravidez para verificar o sucesso. Caso não tenha havido fecundação, é possível continuar no próximo ciclo.
Taxas de sucesso
A inseminação artificial intrauterina (cerca de 35% de sucesso) apresenta uma maior taxa de sucesso em relação à inseminação intracervical.
A taxa de sucesso por ciclo gira em torno dos 20%. No caso da inseminação artificial quanto mais velha for a mulher, menores são as chances de engravidar. Após os 35 anos, as chances de sucesso deste método ficam cada vez mais reduzidas.
Em caso de insucesso, é sugerido geralmente até duas novas tentativas para esse tratamento, que podem ser feitas em ciclos consecutivos. Depois disto, o tratamento é considerado sem efeito e é preciso conversar com o especialista para a sugestão de outras opções, como a fertilização in vitro.
No geral, as taxas de gravidez por tentativa variam de 5 a 20%, dependendo de factores como idade materna, tempo de infertilidade, entre outros. Cerca de 10% das gestações originam gémeos.
Netgrafia:
Publicado por Sofia Santos
Ainda bem que existe inseminação artificial.
ResponderEliminarAssim todas podem ter gozar a felicidade da vida.